A Umbanda vivencia o Evangelho de Jesus em sua essência através da manifestação do amor e da caridade prestada pela orientação dos Guias, Mentores e Protetores que recebem a irradiação dos Orixás. Encontramos no terreiro da verdadeira Umbanda entidades que trabalham com humildade, de forma serena, caritativa e gratuita; espíritos bondosos que não fazem distinção de raça, cor ou religião, e acolhem todos que buscam amparo e auxílio espiritual, conforto para dores, aflições e desequilíbrios das mais variadas ordens.

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terça-feira, 25 de junho de 2013

Sangue na Umbanda?



É muito comum encontrar em diversos sites relacionados matérias sobre o uso do sangue em terreiros de Umbanda.

O seu terreiro usa sangue para algum tipo de trabalho de Umbanda? Esperamos que não.

Já tivemos oportunidade de ver trabalhos em terreiros de Umbanda onde "aprendemos" os termos: "vamos deitar um bode", "vamos rasgar um galo" etc.

Gostaríamos de fazer saber a todos os nossos visitantes que NA UMBANDA NÃO SE USA SANGUEpara nenhum tipo de trabalho, nem espiritual, nem carnal, em nenhuma hipótese e sob nenhuma circunstância.

Se o terreiro onde você frequenta usa qualquer tipo de sangue para trabalhos espirituais saiba você que está errado.

Se o terreiro onde você freqüenta pratica qualquer tipo de imolação em qualquer animal, este terreiro deveria ser um açougue e jamais uma casa onde se louva a Deus.

Uma casa onde se louva a Deus jamais deveria atentar contra a criação divina, seja ela qual for!

ISTO É LEI !!!

E apesar disso, muita gente ainda anda usando e estimulando o seu uso em terreiros de Umbanda. Achamos um verdadeiro absurdo!!!

A Umbanda é a verdadeira ciência da magia, da manipulação energética, do conhecimento da alquimia. Os mentores espirituais que se dignam a vir aos trabalhos espirituais nos terreiros de Umbanda são, na verdade, alquimistas por excelência, ou seja, têm o conhecimento e a capacidade de transformar diversos elementos disponíveis em elementos necessários ao trabalho em questão. Para tanto, não se faz necessário o uso do sangue e nem qualquer sacrifício de um ser vivo para qualquer tipo de trabalho.

Um grande amigo nos disse (com muita propriedade): "Quem sabe manipular energia não precisa de sangue. Valem-se do sangue em trabalhos somente as pessoas e/ou entidades que não conhecem nada de manipulação energética ou de alquimia e, infelizmente, na sua grande maioria, não sabem o que estão fazendo. Note, caro amigo, que até um copo de água, quando bem trabalhado e energizado, terá o mesmo efeito que a mesma medida de sangue."

O que temos acompanhado "por aí" é que muitos praticantes da Umbanda têm misturado muitas coisas desta religião com o Candomblé, praticando então o que chamamos de umbandomblé, o que consideramos uma verdadeira aberração.

O Candomblé, assim como a Umbanda, são religiões criadas pelo astral, pela ordem divina. Esta umbandomblé é algo criado pelos homens de pouca capacidade de aprendizagem e desenvolvimento e nada tem a ver com o divino.

Vale-se esclarecer também o seguinte:

Quando se faz trabalho com uso de sangue, normalmente quem o faz direciona-o ou pedem aos Exús e Pombas-Gira.

A questão seria:

E os Exús e Pombas-Gira executam este trabalho com sangue???

A resposta é um grande SIM!!! Eles executam.

Notem que a expressão usada é "executam". Os Exús e Pombas-Giras são os executores da Lei e, como tal, executam o que lhe pedem, muitas vezes estando certos ou errados.

Exú não decide... Exú executa!!!

Daí, tem-se dois caminhos:

O Certo: nunca estarão, pois se na Umbanda não se usa sangue, não há porque executar trabalhos baseando-se no uso do sangue. Desta forma, estas entidades que aceitam o sangue para seus trabalhos não deveriam estar trabalhando na linha de Umbanda. Vale aqui um alerta para os médiuns que têm usado sangue em seus trabalhos de Umbanda! Certamente quem está errado neste caso é o médium e não a entidade. Forçando uma entidade a usar sangue em seus trabalhos estaremos forçando esta entidade à sua regressão.

O Errado: todos!!! É fato que na Umbanda não se usa sangue. Infelizmente é normal ver que alguns médiuns, mostrando total incapacidade e falta de conhecimento, tomam para si a "pseudo-capacidade" e principalmente gostam de mostrar que podem mais do que realmente podem e conhecem mais do que realmente conhecem, induzindo seu Exú ou Pomba-Gira a aceitar e trabalhar com o sangue. O que vai acontecer? Simples. O Exú ou Pomba-Gira será "rebaixado" e certamente será punido pelo que foi executado, pois se já lhe foi dada a permissão de trabalhar na linha de Umbanda, teria que saber que não deveria trabalhar com sangue. O médium certamente pagará muito caro. Deverá desta forma conhecer muito mais sobre a linha de trabalho da Umbanda, e quem cuidará disto? Certamente o Exú ou Pomba-Gira em questão, pois como são os executores da Lei eles mesmos terão de tratar da devida punição ao seu médium de trabalho.

Notem que o Exú é o executor e, como tal, também fará seu médium conhecer o erro que cometeu, e o fará pagar pelo que fez. Pagando aqui mesmo é que se chegará mais próximo ao conhecimento e ao perdão.

Infelizmente vê-se em diversas casas os médiuns "forçando" seus Exús a trabalharem com sangue. Isto certamente fará com que o Exú regrida e deixará seu progresso mais difícil e com um caminho mais longo. Da mesma forma para o médium.

Fazendo com que seu Exú trabalhe com sangue, você médium, estará atrasando o seu desenvolvimento e também o desenvolvimento de seu Exú, então será responsável pelo "atraso" dos dois. Pense nisso antes de manipular energias diversas como a do sangue.

Certa vez acompanhei uma questão abordada com um grande amigo Exú Serpente a respeito de corte na Umbanda, se isto é válido ou não. Como este Exú não tem "papas na língua" foi logo dizendo:

— "Filhos, quem precisa de sangue ou é vampiro ou é sangue-suga, então que tipo de espíritos vocês pretendem alimentar com sangue? Que tipo de espíritos exigem sangue? Coisa boa não há de ser. Espíritos realmente evoluídos não atentam contra a vida, a criação divina. Estes espíritos que estimulam o uso de sangue em trabalhos espirituais são, na verdade, espíritos vampirescos que induzem as pessoas a cometerem este absurdo de maneira muito inteligente."

— "Considerem ainda que não podemos atentar contra a vida do que quer que seja para tentar ajudar o próximo. Atentar contra a vida é atentar contra as leis divinas. Como poderia o Pai permitir que uma vida fosse tirada pelas nossas mãos para que outra fosse salva? Como poderia o Pai permitir que se lhe fosse destruída a vida que Ele construiu? Não estaríamos infringindo a própria lei de Deus? Quem somos nós para fazermos esse tipo de justiça? Se prezamos pela vida e pela natureza como manda a Lei de Umbanda por que tentamos sempre destruí-la em benefício de terceiros (mesmo que seja o próximo)?".

— "Não se deixem levar pelo conhecimento daqueles que o escondem, pois mironga de congá é a cortina que esconde o vazio".

Vale aqui o ditado: "Quem não pode com mandinga não carrega patuá, quem não sabe quebrar demanda não adianta ter congá!"

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A UMBANDA E O EVANGELHO DE JESUS

A Umbanda vivencia o Evangelho de Jesus em sua essência através da manifestação do amor e da caridade prestada pela orientação dos guias e protetores que recebem a irradiação dos Orixás. Encontramos no terreiro da verdadeira Umbanda entidades que trabalham com humildade, de forma serena, caritativa e gratuita; espíritos bondosos que não fazem distinção de raça, cor ou religião, e acolhem todos que buscam amparo e auxílio espiritual, conforto para dores, aflições e desequilíbrios das mais variadas ordens.

A Umbanda convida o homem a se transformar. Assim sendo, o consulente recebe esclarecimento sobre sua real condição de espírito imortal, ou seja, é levado a entender que é o único responsável pelas próprias escolhas, e que deve procurar progredir na escala evolutiva da vida, superando a si mesmo. Mas para transformar- se é preciso estar pronto para compreender as energias que serão manipuladas, porque elas trabalham com o ritmo interno. Ouvir a intuição é, portanto, ouvir a si próprio; é saber utilizar os recursos necessários que estão disponíveis para efetuar a mudança do estado de consciência.

Por isso, transformar significa reverter o apego em desapego, as faltas em fartura, a ingratidão e o ressentimento em perdão.. É não revidar o mal, mas sempre praticar o bem.

Dar sem esperar reconhecimento ou gratidão. A beleza da vida está justamente na “individualidade” , no ser único, criado por Deus para amar. E este ser único está ligado à coletividade pelos laços do coração e da evolução, a fim de aprender a compartilhar, respeitar, educar e ser feliz.

Somos o somatório dos nossos atos de ontem: por ter cometido inúmeros excessos, estamos conhecendo a escassez, ou melhor, sempre atuamos à margem, não conseguindo nos equilibrar no caminho reto, pois o processo de evolução é lento, não dá saltos, respeita o livre arbítrio, o grau de consciência e o merecimento de cada um.

A Umbanda pratica o Jesus consolador, e, silenciosamente, vai evangelizando pelo Brasil afora, levando Suas máximas: “A água mais límpida é a que corre no centro do rio, pois as margens sempre contêm impurezas”. “Não vos inquieteis pelo dia de amanhã, porque o amanhã cuidará de si mesmo”, pois Ele nos envia o Seu amor incondicional, que não impõe condições, porque não julga, não cobra, apenas Se doa e espera pelo nosso despertar para as verdades espirituais, para o homem de bem que existe dentro de cada um de nós.

Quando Jesus se aproximou de João Batista, que, com os joelhos encobertos pela água do Rio Jordão, mais uma vez falava do Messias, ao olharem-se um ao outro, uma força poderosa instalou-se sobre todos os circunstantes. Jesus então aproximou-Se de João Batista, e este ajoelhou-se aos pés do cordeiro de Cristo. Mansamente Ele o levantou e agachou-Se sinalizando para que João O batizasse. Nesse instante único, vibraram intensamente sobre Jesus, no centro do seu chacra coronário, o Cristo Cósmico e todos os Orixás. Foi preciso que o Messias fosse “iniciado” por um mestre do amor na Terra, para que se completasse Sua união com o Pai, e ambos fossem um. Esse é um dos quadros históricos mais expressivos e simbólicos que avalizam os amacis na Umbanda.

Texto extraído do livro “Umbanda Pé no Chão – Um guia de estudos orientados pelo espírito Ramatís ( Editora Conhecimento) - recebido por e-mail enviado em 18/03/2009 por Mãe Vanessa Cabral - Dirigente do Templo Universalista Pena Branca (Filiada da T.U.Caboclo Pery)