A Umbanda vivencia o Evangelho de Jesus em sua essência através da manifestação do amor e da caridade prestada pela orientação dos Guias, Mentores e Protetores que recebem a irradiação dos Orixás. Encontramos no terreiro da verdadeira Umbanda entidades que trabalham com humildade, de forma serena, caritativa e gratuita; espíritos bondosos que não fazem distinção de raça, cor ou religião, e acolhem todos que buscam amparo e auxílio espiritual, conforto para dores, aflições e desequilíbrios das mais variadas ordens.

Seguidores do Blog Espiritualidade e Umbanda

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Mediunidade


Para falar de mediunidade, primeiro precisamos saber o que é mediunidade. A mediunidade é basicamente um de nossos sentidos, assim como temos a visão, audição, tato, paladar, e o olfato. Algumas pessoas possuem a mediunidade mais ao menos apurada. O Evangelho Segundo O Espiritismo nos diz: “... a mediunidade se prende a uma disposição orgânica...” (O Evangelho Segundo o Espiritismo Cap. 24:12 3º parágrafo) “A mediunidade não implica necessariamente relações habituais com os Espíritos superiores. E apenas uma aptidão para servir de instrumento mais ou menos dúctil aos Espíritos, em geral. O bom médium, pois, não é aquele que comunica facilmente, mas aquele que é simpático aos bons Espíritos e somente deles tem assistência. Unicamente neste sentido é que a excelência das qualidades morais se torna onipotente sobre a mediunidade.” ( O Evangelho Segundo o Espiritismo Cap. 24:12 último parágrafo).

O Livro dos Espíritos diz que essa faculdade ser desenvolvida pelo exercício. (O Livro dos Espíritos Introdução IV última linha do último parágrafo). Os médiuns têm diferentes tipos de mediunidade, as principais são: de efeitos físicos, médiuns sensitivos,auditivos, falantes, sonâmbulos, curadores, pneumatógrafos e psicógrafos. (ver O livro dos Médiuns cap. XIV item 159 e seguintes).

O fenômeno mais comum na mediunidade é o da comunicação com os espíritos, que se dá pela sintonia mental. Conforme o padrão vibratório em que se está, atraímos espíritos na mesma faixa de vibração.

Há quem pense que a mediunidade só é exercida por pessoas “boas”, ledo engano! A própria Doutrina Espírita está cheia de médiuns das trevas, cujo o objetivo é denegrir o Espiritismo, não pense que essas pessoas têm cara de “poucos amigos”, Não pelo contrário, elas são de “boa aparência”, algumas são escritores famosos, têm programa em uma rádio “espírita!” De são Paulo. A mediunidade deve estar baseada no estudo, na reta conduta, e na humildade; só assim atraímos os bons espíritos. O bom médium é aquele que mantém o seu equilíbrio e procede na vida de modo a criar para si mesmo um ambiente espiritual de moralidade, amor e respeito ao próximo.

É importante que o médium não use a mediunidade para ganhar dinheiro, por curiosidade, mas que a encare como coisa sagrada que deve ser usada para fazer o bem.

A mediunidade nos põe em contato direto com o mundo espiritual, de onde viemos e para onde voltaremos. O médium que não procura crescer, aperfeiçoando a si mesmo em bondade, compreensão, e amor, está fadado ao fracasso.

De nada adianta sermos ótimos médiuns conversarmos, vermos, escrevermos o que dizem os espíritos, se não formos capazes de aprender com eles, senão formos capazes de levar a paz, a luz a nossos irmão. No exercício de sua mediunidade o médium deve ter como exemplo o Mestre Jesus.

Por: Ulysses Baldez

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

A UMBANDA E O EVANGELHO DE JESUS

A Umbanda vivencia o Evangelho de Jesus em sua essência através da manifestação do amor e da caridade prestada pela orientação dos guias e protetores que recebem a irradiação dos Orixás. Encontramos no terreiro da verdadeira Umbanda entidades que trabalham com humildade, de forma serena, caritativa e gratuita; espíritos bondosos que não fazem distinção de raça, cor ou religião, e acolhem todos que buscam amparo e auxílio espiritual, conforto para dores, aflições e desequilíbrios das mais variadas ordens.

A Umbanda convida o homem a se transformar. Assim sendo, o consulente recebe esclarecimento sobre sua real condição de espírito imortal, ou seja, é levado a entender que é o único responsável pelas próprias escolhas, e que deve procurar progredir na escala evolutiva da vida, superando a si mesmo. Mas para transformar- se é preciso estar pronto para compreender as energias que serão manipuladas, porque elas trabalham com o ritmo interno. Ouvir a intuição é, portanto, ouvir a si próprio; é saber utilizar os recursos necessários que estão disponíveis para efetuar a mudança do estado de consciência.

Por isso, transformar significa reverter o apego em desapego, as faltas em fartura, a ingratidão e o ressentimento em perdão.. É não revidar o mal, mas sempre praticar o bem.

Dar sem esperar reconhecimento ou gratidão. A beleza da vida está justamente na “individualidade” , no ser único, criado por Deus para amar. E este ser único está ligado à coletividade pelos laços do coração e da evolução, a fim de aprender a compartilhar, respeitar, educar e ser feliz.

Somos o somatório dos nossos atos de ontem: por ter cometido inúmeros excessos, estamos conhecendo a escassez, ou melhor, sempre atuamos à margem, não conseguindo nos equilibrar no caminho reto, pois o processo de evolução é lento, não dá saltos, respeita o livre arbítrio, o grau de consciência e o merecimento de cada um.

A Umbanda pratica o Jesus consolador, e, silenciosamente, vai evangelizando pelo Brasil afora, levando Suas máximas: “A água mais límpida é a que corre no centro do rio, pois as margens sempre contêm impurezas”. “Não vos inquieteis pelo dia de amanhã, porque o amanhã cuidará de si mesmo”, pois Ele nos envia o Seu amor incondicional, que não impõe condições, porque não julga, não cobra, apenas Se doa e espera pelo nosso despertar para as verdades espirituais, para o homem de bem que existe dentro de cada um de nós.

Quando Jesus se aproximou de João Batista, que, com os joelhos encobertos pela água do Rio Jordão, mais uma vez falava do Messias, ao olharem-se um ao outro, uma força poderosa instalou-se sobre todos os circunstantes. Jesus então aproximou-Se de João Batista, e este ajoelhou-se aos pés do cordeiro de Cristo. Mansamente Ele o levantou e agachou-Se sinalizando para que João O batizasse. Nesse instante único, vibraram intensamente sobre Jesus, no centro do seu chacra coronário, o Cristo Cósmico e todos os Orixás. Foi preciso que o Messias fosse “iniciado” por um mestre do amor na Terra, para que se completasse Sua união com o Pai, e ambos fossem um. Esse é um dos quadros históricos mais expressivos e simbólicos que avalizam os amacis na Umbanda.

Texto extraído do livro “Umbanda Pé no Chão – Um guia de estudos orientados pelo espírito Ramatís ( Editora Conhecimento) - recebido por e-mail enviado em 18/03/2009 por Mãe Vanessa Cabral - Dirigente do Templo Universalista Pena Branca (Filiada da T.U.Caboclo Pery)