A Umbanda vivencia o Evangelho de Jesus em sua essência através da manifestação do amor e da caridade prestada pela orientação dos Guias, Mentores e Protetores que recebem a irradiação dos Orixás. Encontramos no terreiro da verdadeira Umbanda entidades que trabalham com humildade, de forma serena, caritativa e gratuita; espíritos bondosos que não fazem distinção de raça, cor ou religião, e acolhem todos que buscam amparo e auxílio espiritual, conforto para dores, aflições e desequilíbrios das mais variadas ordens.

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segunda-feira, 25 de março de 2013

Jesus Cristo



Jesus, o Educador de Almas
 A mensagem cristã foi apequenada, podada, enxertada por aqueles que dela se apossaram, ao construírem uma religião atemorizadora e salvacionista, com base em atitudes místicas
A Humanidade começou, com o advento do Espiritismo, a conhecer com mais amplitude e profundidade o que significou, para o mundo, a vinda de Jesus, o Mestre mais perfeito que a Terra conheceu, aquele que baseou seus ensinamentos na pedagogia do exemplo. Não há um só ensinamento dele que    tenha ficado sem o seu testemunho pessoal. Jesus foi simples e minucioso no que ensinou verbalmente e farto na exemplificação. Por isso é que se deve tomá-lo como o Mestre e Guia a ser seguido, e não como um simples intermediador entre o homem e Deus, que teria selado uma pretensa aliança com o Criador, através do oferecimento do seu sacrifício para a salvação da Humanidade, conforme interpretações equivocadas de teólogos.

O próprio conceito de religião foi modificado a partir dos seus ensinamentos. Com Jesus, aprende-se que religião não é algo mágico a ser levado a efeito no interior dos templos. Não mais aquela idéia de que religião é prática mística, contemplativa, ritualística, cheia de oferendas e fórmulas repetitivas vivenciadas no interior das assim chamadas “Casas de Deus”. Religião, conforme seus ensinamentos e, principalmente seus exemplos, passou a ser, para aquele que lhe entendeu as lições, um novo modo de viver, de se relacionar com o próximo, em todos os ambientes, em todos os momentos. Ensinando que Deus está presente em todo o universo, alargou os limites dos templos, conceituando universo como um templo imenso: “Na casa de meu Pai há muitas moradas” (Jo, 14: 2).

Jesus não foi um Mestre de gestos largos, de atitudes místicas e contemplativas, que vivesse confinado em ambiente religioso, ou em local distante, isolado do convívio diário, longe da vida prática. Pelo contrário, o Mestre sempre conviveu com as pessoas, e, para prevenir qualquer interpretação equivocada, deixou ensinamento lapidar, registrado por dois evangelistas: “Eis que vos envio como ovelhas no meio de lobos (...).” (Mt, 10: 16) e “Ide; eis que vos mando como cordeiros ao meio de lobos. (Lucas, 10: 3). Nem era um profissional religioso: vivia como simples carpinteiro, que causava espanto a alguns, diante do que falava e fazia: “... donde lhe vêm estas coisas? E que sabedoria é esta que lhe foi dada? E como se fazem tais maravilhas por suas mãos? Não é este o carpinteiro, filho de Maria, e irmão de Tiago, e de José, e de Judas, e de Simão? e não estão conosco aqui suas irmãs? E escandalizavam-se nele.” (Mc, 6: 2 e 3). 

Jesus foi um educador de almas, que sempre enfatizou a necessidade do empenho da criatura no sentido de educar-se, de progredir, conforme ensinou no Sermão do Monte:   “Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens (...).” (Mt, 5: 16). Toda a mensagem religiosa do Mestre fundamenta-se no esforço da criatura no sentido de revelar essa herança divina que todos trazemos. Nada de graças, além da graça da vida. Nada de privilégios: “(...) e então dará a cada um segundo as suas obras.” (Mt, 16: 27).

Trouxe uma nova dimensão ao entendimento humano, através de uma mensagem que é um verdadeiro desafio, no sentido de seus discípulos transcenderem os limites da lei antiga, que preconizava “olho por olho, dente por dente”: “(...) se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus.” (Mt, 5: 20). “Ouvistes o que foi dito: amarás o teu próximo e aborrecerás o teu inimigo. Eu, porém, vos digo: amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; (...).” (Mt, 5: 42 e 43). 

A fé raciocinada, ensinada pelo Espiritismo, começou com Jesus.

Jesus não desejou discípulos passivos, encantados, deslumbrados. Pelo contrário, sempre buscou tocar o sentimento, juntamente com o apelo para que a criatura raciocinasse, a fim de saber, de compreender porque deveria agir desse ou daquele modo. O Sermão do Monte, que para muitos é apenas um hino ao sentimento, é, também, uma forte mensagem à inteligência, ao raciocínio: “E qual dentre vós é o homem que, pedindo-lhe pão o seu filho, lhe dará uma pedra? E, pedindo-lhe peixe, lhe dará uma serpente? Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus dará bens aos que lhos pedirem?” (Mt, 7: 9 a 11).

Jesus levou o entendimento, a compreensão, o uso do raciocínio, ao campo da fé. A fé ensinada por Jesus transcende os limites da emoção, do sentimento, por associar-se a um componente essencial: a razão. Inquestionavelmente, a fé raciocinada, ensinada pelo Espiritismo, começou com Jesus. Kardec, como profundo conhecedor dos Evangelhos – livre dos prejuízos causados pelos sucessivos exegetas, ao longo dos tempos – soube ver a objetividade e a racionalidade dos ensinamentos do Mestre. Soube ver que Suas lições têm sempre dois direcionamentos: ao sentimento e à razão: “Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas?” (Mt, 6: 26). Ao ensinar a criatura a não criar fantasias sobre a fé, mostra a linha divisória entre aquilo que deve ser objeto da preocupação do homem, e o que deve ser entregue a Deus, perguntando: “E qual de vós poderá, com todos os seus cuidados, acrescentar um côvado à sua estatura?” (Mt, 6: 27). Esse o motivo de se ler na folha de rosto de “O Evangelho segundo o Espiritismo”: “Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.”

A educação religiosa que Jesus propicia ao homem leva-o a conscientizar-se de que não será através de orações repetidas que estaremos agradando a Deus: “E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que por muito falarem serão ouvidos.” (Mt, 6: 7). Nem através de oferendas ou bajulações: “Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão, e depois vem e apresenta a tua oferta.” (Mt, 5: 23 e 24).

No Seu trabalho educativo do Espírito humano, Jesus mostrou a importância do bom relacionamento com o próximo como caminho para Deus, conforme bem entendeu o Apóstolo João, que registrou: “Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu?” (I Jo, 4: 20).

Significativo é o diálogo entre o doutor da lei e Jesus, conforme relatado no Evangelho de Lucas (10: 25 a 37): “Mestre, que farei para herdar a vida eterna?” Ali se vê um homem, conhecedor profundo das leis religiosas, a ponto de citá-las de cor, logo que inquirido por Jesus:  “Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo.” (Deu, 6:5 e Lev. 19: 18). Efetivamente, os judeus sabiam de cor esses dois mandamentos maiores. Entretanto, quando Jesus lhe disse: “Faze isso e viverás”, aquele homem não compreendeu, porque para ele não havia conexão entre o preceito religioso, que lhe enfeitava o campo intelectual, com a vida prática, a ponto de perguntar: “Quem é o meu próximo?” Para aquele homem “próximo” era uma palavra mágica, sagrada, usada nos momentos religiosos, no templo, sem nenhum significado real na chamada vida profana. Daí o seu espanto. Estranhou que Jesus lhe recomendasse a aplicação do preceito religioso à vida comum. Sabendo da distância que havia entre os preceitos religiosos e a vida em sociedade, é que o Mestre contou-lhe a Parábola do Bom Samaritano, mostrando que o aquele homem – desprezado pelos judeus – fez sua oferenda a Deus, não diante de um altar, mas através do mais legítimo representante de Deus: o próximo!   


Bibliografia:
A Bíblia Sagrada - Trad. João Ferreira d’ Almeida - Ed. Sociedade Bíblica Britannica e Estrangeira – 1937.
Por José Passini


O Mestre jamais convidou alguém a Orar num Templo

Ele próprio deu-se como exemplo no serviço a Deus na pessoa do próximo. Curava sempre, impondo as mãos sobre os doentes, embora não precisasse fazê-lo para curar (vide cura do servo do centurião: Mt, 8: 5 a 13), mas o fez para ensinar, recomendando que se fizesse o mesmo: “... e porão as mãos sobre os enfermos e os curarão.” (Mc, 16: 18). Deixou bem claro, também, a gratuidade da prática religiosa: “... de graça recebestes, de graça dai.” (Mt, 10:8).

Vê-se, assim, que Jesus trouxe à Terra uma mensagem religiosa sem precedentes. Simples, sem ser superficial; profunda, sem ser complicada. Uma concepção religiosa libertadora não agrada àqueles que desejam exercer o poder religioso. Estes procuram conservar a religião como algo mágico, místico, extático, complexo a ponto de a ela só terem acesso os doutos e os sábios, pessoas pretensamente especiais, que estariam mais habilitadas a intermediarem as mensagens das criaturas ao Criador.

Jesus concedeu uma verdadeira carta de alforria à Humanidade, em relação à intermediação sacerdotal, ao informar a criatura humana de que ela tem o direito legítimo e inalienável de se comunicar com seu Criador, diretamente, em qualquer lugar onde se encontre, dando como exemplo o lugar onde se dorme: “Mas tu, quando orares, entra no teu aposento, e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em oculto; e teu Pai, que vê secretamente, te recompensará.” (Mt, 6: 6). Ao se meditar sobre esse ensinamento, percebe-se quanto sua mensagem foi deturpada pelos teólogos, que ensinam terem certas pessoas determinadas prerrogativas de serem ouvidas por Deus, como se fossem advogados a levarem agradecimentos ou a reivindicarem determinadas benesses, numa prática desenvolvida em meio a rituais completamente estranhos aos ensinamentos e aos exemplos de Jesus, com a agravante de serem remunerados.

Jesus libertou a criatura humana também da necessidade do comparecimento ao templo, a fim de ali encontrar-se com Deus. O Mestre jamais convidou alguém a orar num templo. Pelo contrário, quando a Samaritana manifestou-se no sentido de adorar a Deus no Templo de Jerusalém, o Mestre desautorizou tal atitude, dizendo-lhe: "Mulher, crê-me que a hora vem, em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai. Deus é espírito e importa que os que O adoram O adorem em espírito e em verdade." (Jo, 4: 21 e 24). Para Jesus não havia santuários, lugares especiais. Seus ensinamentos, suas curas, suas orações sempre foram levados a efeito onde quer que ele se encontrasse. 

Ele foi crucificado exatamente pela coragem de contrapor-se ao poderio sacerdotal, àquela verdadeira ditadura religiosa. Infelizmente, com o passar dos tempos, o eixo da mensagem cristã foi-se desviando, saindo da área do estudo, da meditação e do serviço à luz da oração consciente, passando às práticas exteriores. 

O Mestre veio trazer a certeza de que Deus é Pai, é Amor.

Essas verdades religiosas simples, que estiveram ao alcance de humildes pescadores, de viúvas e de deserdados, foram, com o passar do tempo, relegadas a segundo plano, tendo sido postos em primeiro lugar o ritual, a solenidade, o manuseio de objetos de culto, a vela, o vinho, a fumaça, os cantochãos, as roupas especiais e todo um conjunto imenso de práticas exteriores alienantes, buscadas no judaísmo e no paganismo romano, que distanciavam o homem cada vez mais do esforço de auto-aprimoramento preconizado por Jesus.
Os pronunciamentos libertadores de Jesus não foram objeto de estudo pelos teólogos, que criaram as liturgias, os sacramentos, e, pior ainda, a hedionda teoria das penas eternas, desfazendo a imagem do Deus Misericordioso, tão bem delineada pelo Mestre.
A mensagem cristã foi apequenada, podada, enxertada por aqueles que dela se apossaram, ao construírem uma religião atemorizadora e salvacionista, com base em atitudes místicas e na crença de que seria o sangue de Jesus o remissor dos pecados da Humanidade. Foi enfatizada a adoração extática a Jesus-morto, em detrimento do esforço em seguir Jesus-vivo.
O Mestre veio trazer a certeza de que Deus é Pai, é Amor, é Misericórdia, contrapondo-O à figura apresentada no Velho Testamento, que mostrava o Criador como alguém iracundo, vingativo, capaz de ter preferências por determinados povos e abominação por outros. Infelizmente, o Pai Misericordioso, tantas vezes demonstrado por Jesus, foi negado pelos teólogos, ao criarem o Inferno de penas eternas. Em verdade, Jesus falou de sofrimento após a morte, mas nunca com a possibilidade de ser eterno. Pelo contrário, disse: “Em verdade te digo que de maneira nenhuma sairás dali enquanto não pagares o último ceitil.” (Mt, 5: 23) Mas, o Mestre, conhecedor da fragilidade humana, sabia que, de alguma forma, isso iria acontecer, por isso, prometeu o Consolador: “Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito.” (Jo, 14: 26)

Cumprindo sua promessa, enviou-nos o Espiritismo, que não é apenas mais uma religião cristã, mas o próprio Cristianismo Primitivo, que ressurge na sua pureza, pujança e objetividade originais, destacando-se das demais religiões, pelo menos das do Ocidente, pelo seu aspecto altamente educativo. 


Bibliografia: 
A Bíblia Sagrada - Trad. João Ferreira d’ Almeida - Ed. Sociedade Bíblica Britannica e Estrangeira – 1937.

Por José Passini

Quem era Esse Homem?
Quem era Esse Homem? Desceu das estrelas e aninhou-Se no seio de uma jovem mulher, a fim de vir à luz.
Teve por pai um carpinteiro e com ele aprendeu o ofício, embora Suas mãos já tivessem amoldado substâncias celestes, formando o próprio planeta em que veio habitar.
Habituado à harmonia celeste, deixou que o vento cantasse melodias em Sua cabeleira e que as areias lhe fustigassem a face.
Amou Sua mãe com devoção. Logo iniciado Seu messianato, retornou ao lar para vê-la e a acompanhou às bodas a que fora convidada.
Obedeceu-lhe ao pedido e ofertou aos convivas o líquido especial para os despertar para a realidade.
Em agonia, recordou de a entregar aos cuidados de um jovem idealista, preocupando-Se com o que lhe poderia suceder, após a Sua partida.
Quem era Esse Homem? Andou por estradas poeirentas, campos cultivados, às margens de um lago, lecionando o amor.
Viveu em uma época de desmandos, de corrupção dos costumes, de licenciosidades.
No entanto, manteve-Se íntegro, embora movimentando-Se entre pessoas consideradas de má conduta.
Estendeu Suas bênçãos aos pobres deserdados da sorte tanto quanto aos detentores de poder econômico e certa supremacia social, a uns e outros ofertando das Suas luzes.
Líder de um grupo que elegeu para assumir a preciosa missão de dar continuidade à Sua proposta, os incentivou a que deixassem fluir as suas qualidades interiores.
Vós sois deuses! – Afirmou. E podeis fazer tudo o que faço e muito mais.
Ensinou que todos os homens são herdeiros do Universo infinito, imensurável. Todos filhos do mesmo Pai, embora vivendo sob tetos diversos, em terras distantes uns dos outros e falando línguas estranhas.
Quem era Esse Homem a quem os Espíritos obedeciam e se rendiam? Senhor dos Espíritos – O chamavam.
Quem era Esse Homem que fazia cessar as dores, devolvia movimentos a corpos paralisados, a vista aos cegos e a palavra aos mudos?
Quem era Esse Homem que, em menos de três anos, revolucionou o mundo do pensamento sem nada ter escrito? Que reuniu ao seu redor, nada menos de cinco centenas de trabalhadores para darem continuidade ao Seu legado?
Que, ao partir, deixou semeadura tão grande que até hoje, transcorridos mais de dois mil anos, ainda não se esgotou?
Quem era Esse Homem, tão grande que não coube na História, dividindo-a entre antes e depois dEle?
Diziam que Ele era o filho de um carpinteiro de nome José e de uma mulher chamada Maria.
Nascido em Belém, viveu exilado no Egito. Depois, cresceu em Nazaré e morreu na capital religiosa da época, Jerusalém. terra dos profetas.
Quem era Esse Homem?


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Um dia, um raio de luz deixou a amplidão dos céus e veio viver entre os homens.
Mais brilhante que o sol, escondeu Seu brilho nos trajos de simples carpinteiro.
Ele era luz. Veio para as sombras e as sombras tentaram empanar-Lhe o brilho.
Destruíram a ânfora onde se aninhava a luz. Então, liberta, ela brilhou ainda mais intensamente e, até hoje, enche o infinito das nossas necessidades.
Seu nome é. . . Jesus.

Redação do Momento Espírita. 



Jesus e sua Trajetória de Luz na Terra
Era o governo do imperador Caio Julio César Otavio Augusto. A Palestina estava num período de luz. As pessoas pareciam encantadas. O clima era de alegria, Augusto governaria do ano 63 a.C até o ano 14 d.C.
Reencarnaram poetas, pintores, musicistas para preparar o solo árido e grosseiro do planeta para a chegada do Messias.
Inicia-se o governo de Tibério César. Roma domina o mundo. A águia romana tem todo o poder temporal. O povo judeu sofria as injunções perturbadoras do império romano.
Ele chegara como se fosse um raio de sol para iluminar a paisagem lúgubre do planeta.
A sua beleza irradiava uma energia de amor e luz, a sua presença facultava ao mundo a oportunidade de redenção, onde todos poderiam ser beneficiados com sua presença.
A história de Jesus é a mais bela história que a Terra conheceu. Um Espírito puro, que aceitou das mãos da Providencia Divina a missão de construir e governar um planeta em formação e nele lecionar as mais belas lições jamais vistas.
Assim, sejamos fortes e corajosos para desbravar os mares bravios das nossas imperfeições da alma, no sentido de alcançar a tão sonhada iluminação.
Com Jesus começa a transformação moral do planeta: a Terra e o Céu unem-se para uma nova jornada de luz, amor, paz e felicidade, com os ensinamentos daquele que se doou em amor para conduzir ao reino do Pai todos aqueles que estão na retaguarda necessitando de iluminação.


Por Oswaldo Coutinho 



Ele Nasceu

Ele nasceu. O seu berço singelo anunciava a lição da simplicidade. A manjedoura fora o local escolhido por Ele, para iniciar a trajetória mais intrigante que se teria notícia percorrendo os séculos porvindouros.

O Seu coração refletiu luzes que iluminou toda a humanidade. A natureza Lhe reverenciou festiva; o esplendor da sua presença neste orbe pôde ser percebido nas longínquas regiões do sistema solar, de onde coros de anjos entoavam cânticos em sua homenagem, pelo sacrifício de deixar as regiões celestes e encarnar em um mundo de dor e sofrimento; afinal, Ele veio ter com aqueles a quem escolhera conduzir ao Pai, e desejou ensinar a lição em nome de Deus, com a própria vida.
Mesmo sabendo que não seria compreendido, aceitou espalhar sementes nos corações ressequidos de alguns, indiferentes de outros e férteis de muitos. Sem demonstrar qualquer superioridade; sem firmar ostentação, Ele, o Rei Supremo, o soberano maior deste mundo, apresentou-se na doce ternura dos braços dos seus pais, Maria e José, iniciando a maior história de amor que o mundo viria conhecer, para perpetuar o Seu ensinamento nas almas de boa vontade.

A mensagem que Jesus ensinou é a do amor universal. Ele não separou o homem por religião, cor, nacionalidade ou outra classificação que seja. Amou a todos indistintamente. Sem sofismas ou teses filosóficas incompreensíveis ensinou lições inesquecíveis como: “perdoar setenta vezes sete vezes”, este é o segredo da felicidade neste mundo de ilusões, pois que, quem não guarda o fel do ressentimento no coração vive em paz; “vá e não peques mais”, anunciando que sempre se pode recomeçar, propondo-se não mais errar, corrigindo a conduta e o sentimento; “ama o teu semelhante como a ti mesmo”, sem qualquer engano de interpretação a lei mais perfeita que já se tem conhecimento em todos os ensinamentos encontrados na humanidade, que será o código que regerá a sociedade do futuro onde não mais encontraremos distonias ou injustiças, porque o homem, aplicando-a será incapaz de fazer mal o seu semelhante, amando-o.

Ele nasceu, e o nosso coração necessita sintonizar com a Sua presença, somente assim entenderemos que o que nos falta, que o que nos angustia, que o que nos limita, que o que nos escraviza, é a falta Dele em nossos corações.

Nós ansiamos por encontrar-te na face sempre presente dos nossos irmãos.

SÊ BENDITO JESUS!       

 Por Adelvair David

terça-feira, 19 de março de 2013

Umbanda dentro do Cotidiano do Umbandista



Como sempre dizemos:

“Ser umbandista dentro do terreiro é fácil, mas e fora dele?!”. Seguramente isso não é nada fácil.

Como toda religião a Umbanda tem como objetivo aperfeiçoar o espírito, que está em constante evolução. A doutrina Umbandista vem preparando todos nós para que cada vez mais possamos melhorar conosco e com o próximo. Então não basta ser uma pessoa caridosa, bondosa, correta só no terreiro. Devemos dar o nosso maior exemplo fora dele.

O Umbandista não deve provar nada a ninguém, mas suas atitudes são MUITO OBSERVADAS por todos, pois quem não conhece a Umbanda em seus reais fundamentos acreditam que ela não passa de:

· Uma religião sem doutrina

· Não passa de puro fetiche (feitiçaria)

· De militantes ignorantes, que nada tem a oferecer a sociedade atual.

PORTANTO UMBANDISTA DE VERDADE DEVE MOSTRAR:

COM SUA CONDUTA, SUAS ATITUDES TODO O ENSINAMENTO QUE RECEBE DENTRO DO TERREIRO, ATRAVÉS DAS ENTIDADES E DOUTRINA.  ESSE É O CAMINHO PARA FAZER A DIVULGAÇÃO E TRAZER O RESPEITO PARA A RELIGIÃO-CIÊNCIA.

A principal missão das entidades do Movimento Umbandista é tão somente prestar a caridade. E por sua vez, a dos médiuns também deveria ser. Mas não apenas no terreiro, mas em todas as áreas da sua vida.

Conhecemos muitas pessoas que se dizem umbandistas, e fora do terreiro tem uma conduta completamente contrária àquilo que pregam. Ora devemos pelo menos ser coerentes com aquilo que falamos e fazemos, não podemos dizer: “Faça o que eu falo, mas não faça o que eu faço”. NÃO PODEMOS IR CONTRA AQUILO QUE ACREDITAMOS COMO REAL E VERDADEIRO. AQUELES QUE AGEM ASSIM É PORQUE NÃO TEM NENHUMA CONVICÇÃO DO QUE FAZEM.

Os ensinamentos das entidades devem ser aplicados diariamente em nossas vidas.

O médium incorporante deve registrar aquilo que seu mentor guarda em seu subconsciente durante as consultas, p/ que ele possa aplicar tais ensinamentos no seu dia a dia, em sua própria vida.

Nossa CARIDADE deve começar dentro de nossos lares, de nossas casas, com nossos familiares. É COM ELES QUE TEMOS AS MAIORES DÍVIDAS. Com já disse o sábio espírito ANDRÉ LUIZ, “os parentes são os marcos vivos das primeiras grandes responsabilidades do ser encarnado.

Isto significa que:

Geralmente nossa família é composta por seres ligados a nós em vidas passadas, e que tem conosco uma relação de créditos e débitos.

São nossos credores ou devedores de vidas passadas.

O lar é um templo redentor de almas endividadas. A família é o maior meio de ajustes entre os seres espirituais.

Qual forma mais sábia de fazer com que grandes inimigos de vidas passadas, com sentimentos recíprocos de ódio, vingança, mágoa e etc. se aceitem? É fazendo com que em vidas futuras compartilhem da mesma família como irmãos, pais, filhos, etc.

Conhecemos muitas pessoas que tem sérios problemas de entrosamento em seus lares, porque algum ou alguns de seus familiares tem problemas dos mais variados. Os mais comuns são em que o familiar é doente, tem problemas psíquicos, psicológicos, enfim, causa transtorno a todos seus familiares.

Nesses casos devemos conter nosso ímpeto rebelde, mantermos a calma e a paciência e tentarmos compreendê-los da melhor forma possível. Não devemos ser grosseiros nem estúpidos s e sim entendê-los do jeito que são. Seguramente esses seres doentes não estariam em nossa família por puro acaso, e sim porque alguns dos familiares têm graves débitos a cumprir com esses seres.

Na maioria das vezes os familiares foram responsáveis por essas anomalias em outras vidas, ou me fizeram muito mal e agora, de acordo com a Lei Divina, devem ajudar essas criaturas a saírem da situação em que se encontram. Não adianta ignorá-los, tratá-los mal, pois isso só irá agravar mais ainda sua divida perante aquele ser e a sua situação perante a Lei Kármica.

PORTANTO DEVEMOS DAR MUITO VALOR A NOSSA FAMÍLIA E AGRADECERMOS A DIVINA OPORTUNIDADE DE PODERMOS RESGATAR COM SEUS SERES ANTIGAS DIVIDAS DO PASSADO E FICARMOS EM EQUILÍBRIO PERANTE A LEI DIVINA.

DEVEMOS EVITAR OS GRAVES DESENTENDIMENTOS, pois agindo assim estamos agredindo a evolução, estamos incorrendo nos mesmos erros anteriores e dificultando ainda mais o consenso, que inevitavelmente terá que acontecer demore quanto tempo for necessário, portanto não devemos desperdiçar esta chance!

Devemos melhorar os contatos diretos ou indiretos com nossos pais, irmãos, tios, primos e demais familiares para que a Lei não venha cobrar-lhe NOVAS E MAIS ENÉRGICAS experiências em PRÓXIMAS ENCARNAÇÕES.

A Umbanda não tem normas nem Leis que inibam a liberdade de ninguém. Ela não proíbe ninguém de fazer isso ou aquilo, ela apenas nos mostra o caminho, e cabe a cada um de nós, segundo nosso livre arbítrio, escolher por onde quer ir. As entidades sempre dizem: A UMBANDA NÃO ESCRAVIZA, LIBERTA!

Ouvimos muitas pessoas dizerem: “isso minha religião não permite”, mas será que você realmente acredita naquilo?

A Umbanda acredita na capacidade de cada um escolher seu caminho, de saber o que realmente é ideal para si. É claro que às vezes necessitamos de alguns esclarecimentos, de alguém para mostrar o caminho a ser seguido, mas nunca de forma imposta. SOMOS RADICALMENTE CONTRA AQUELES QUE DIZEM QUE TUDO ESTÁ TRAÇADO, QUE NOSSO DESTINO JÁ ESTÁ SELADO.

Ora se assim fosse, para que vivermos se somos marionetes nas mãos de um Deus tão cruel, que nos faz sofrer para aprendermos a lição? Acreditamos em predisposições para tais circunstancias.

Exemplo:
Uma pessoa tem predisposição para morrer de infarto. Isto é uma predisposição, que conforme sua conduta em vida pode ocorrer ou não.

Há também aqueles que dizem saber exatamente quando vão morrer porque é seu destino. Como já dissemos, há uma predisposição e não uma imposição. De acordo com a nossa conduta, podemos antecipar ou prolongar a nossa vida terrena.

Essa é a famosa LEI DO KARMA ou das CAUSAS E EFEITOS. Todos temos uma predisposição para uma série de acontecimentos e realizações em nossas vidas, que podem acontecer ou não de acordo com a nossa conduta enquanto encarnados.

Infelizmente já ouvimos alguns de nossos amigos dizerem que a vida é para ser vivida intensamente, visando apenas prazer, porque estamos aqui a passeio. Acreditar nisso seria acreditar que:

· Tudo que fazemos não tem importância como,

· Estudar, trabalhar, se aprimorar,

· Pois nada valerá quando morrermos, que tudo foi em vão,

· É estar completamente sem perspectivas de encontrar um mundo melhor

· De acreditar na imortalidade do espírito,

· De acreditar na evolução.

Devemos ter ciência que a nossa estadia no planeta como encarnado é uma benção divina. Muitos seres perdidos, emaranhados em seriíssimas confusões, mentais e astrais, aguardam ansiosos por essa oportunidade, visando melhorarem-se e diminuírem os débitos adquiridos em vidas passadas.

A reencarnação é:

· Uma solução bendita,

· É a misericórdia divina,

· É a chance que Deus dá a todos os seres,

· A cada encarnação temos a oportunidade da evolução, para a libertação do espírito.

Se estamos no corpo físico, é porque temos sérios compromissos a cumprir. Quantos e quantos seres desencarnados atolados no mal, gostariam de ter essa oportunidade, e reencarnar para saldar suas dividas perante a Lei.

Só para deixar bem claro:

Se estamos encarnados: não é por acaso, temos sérios compromissos a cumprir, muitos credores batem à nossa porta.

Então não se iluda pensando que a vida é uma eterna diversão, que estamos aqui para gozar dos prazeres da vida terrena.

Há coisas muito mais sérias esperando por você desperte para realidade!

A doutrina de Umbanda tem justamente essa finalidade, de ajudar as pessoas a enfrentarem os problemas do cotidiano com paz e serenidade, colocando em pratica o que é aprendido com as entidades. Nos revela de forma clara e simples, o modo ideal de encararmos a vida como ela realmente é.

A nossa preocupação é dar formação espiritual, para que as pessoas possam levar suas vidas com mais tranqüilidade, entendendo os porquês de certas coisas acontecerem tão freqüentemente, pois tendo tais conhecimentos, seguramente suas vidas serão mais amenas e mais intensivamente vividas.

A intenção das entidades de Umbanda é fazer com que a vida das pessoas possa ser compreendida de uma forma melhor, que as pessoas não encontrem tanta dificuldade em entender as coisas que a ciência não consegue explicar, tais como a morte, Deus e etc.

Os umbandistas não são melhores nem piores que ninguém. Não temos qualquer vocação para “santos”. Queremos ser apenas o que somos, pessoas normais como todas as outras, que acreditam em um Deus e na imortalidade do espírito.

Dizemos isto porque muitas pessoas acham que ser religioso é ser santo, é privar-se das coisas boas da vida. Conversa mole!!! Isto é pura preguiça, é falta de coragem de encarar a vida de frente. Alguns têm até vergonha de dizerem que freqüentam ou que são praticantes de alguma religião. Imaginem só!...

Acreditamos que a vida material é importante, mas não teria o menor sentido sem a vida espiritual, pois só levaremos as nossas ações, nosso comportamento enquanto encarnados, a nossa educação espiritual será a nossa maior riqueza.

Os mentores do Astral, irão nos direcionar após o desencarne segundo a nossa conduta, de acordo com o grau de espiritualidade. Quando morrermos seremos todos iguais, o que irá nos diferenciar uns dos outros é o nosso Aura, que reflete todas as nossas ações, pensamentos, sentimentos através de sua coloração.

Por isso é que todos deveríamos dar mais importância ao nosso lado espiritual, nos educarmos espiritualmente.

A vida é muito boa, mas é uma etapa passageira, um dia passará. Vamos criar dentro de nós um sentimento de AMOR AO PRÓXIMO, afinal todos nós habitantes do planeta Terra, somos uma imensa família que resgata junto algo que foi perdido há milhões de anos atrás, a Tradição Cósmica.

Portanto deixemos de lado as mesquinharias materiais e vamos nos preocupar com a essência espiritual. Não devemos nos esquecer que temos um compromisso a cumprir e um caminho a seguir. Não podemos nos deixar levar pelas grandes ILUSÕES da vida terrena.

O que é ser uma pessoa espiritualizada?

· Ser mais compreensivo

· Ser mais gentil

· Mais atencioso com as pessoas

· Não julgar

· Se não puder ajudar, não atrapalhe.

· O bom comportamento e sentimentos só nos aproximam de BONS ESPÍRITOS. (é a lei da afinidade)

VAMOS LÁ, NÃO CUSTA NADA TENTAR!

VOCÊ NÃO VAI SE ARREPENDER!

GRANDES AMIGOS O ESPERAM.


Fonte: A UMBANDA AO ALCANCE DOS JOVENS
Autor: Domingo Rivas Miranda Neto (ITAMIARA)
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A UMBANDA E O EVANGELHO DE JESUS

A Umbanda vivencia o Evangelho de Jesus em sua essência através da manifestação do amor e da caridade prestada pela orientação dos guias e protetores que recebem a irradiação dos Orixás. Encontramos no terreiro da verdadeira Umbanda entidades que trabalham com humildade, de forma serena, caritativa e gratuita; espíritos bondosos que não fazem distinção de raça, cor ou religião, e acolhem todos que buscam amparo e auxílio espiritual, conforto para dores, aflições e desequilíbrios das mais variadas ordens.

A Umbanda convida o homem a se transformar. Assim sendo, o consulente recebe esclarecimento sobre sua real condição de espírito imortal, ou seja, é levado a entender que é o único responsável pelas próprias escolhas, e que deve procurar progredir na escala evolutiva da vida, superando a si mesmo. Mas para transformar- se é preciso estar pronto para compreender as energias que serão manipuladas, porque elas trabalham com o ritmo interno. Ouvir a intuição é, portanto, ouvir a si próprio; é saber utilizar os recursos necessários que estão disponíveis para efetuar a mudança do estado de consciência.

Por isso, transformar significa reverter o apego em desapego, as faltas em fartura, a ingratidão e o ressentimento em perdão.. É não revidar o mal, mas sempre praticar o bem.

Dar sem esperar reconhecimento ou gratidão. A beleza da vida está justamente na “individualidade” , no ser único, criado por Deus para amar. E este ser único está ligado à coletividade pelos laços do coração e da evolução, a fim de aprender a compartilhar, respeitar, educar e ser feliz.

Somos o somatório dos nossos atos de ontem: por ter cometido inúmeros excessos, estamos conhecendo a escassez, ou melhor, sempre atuamos à margem, não conseguindo nos equilibrar no caminho reto, pois o processo de evolução é lento, não dá saltos, respeita o livre arbítrio, o grau de consciência e o merecimento de cada um.

A Umbanda pratica o Jesus consolador, e, silenciosamente, vai evangelizando pelo Brasil afora, levando Suas máximas: “A água mais límpida é a que corre no centro do rio, pois as margens sempre contêm impurezas”. “Não vos inquieteis pelo dia de amanhã, porque o amanhã cuidará de si mesmo”, pois Ele nos envia o Seu amor incondicional, que não impõe condições, porque não julga, não cobra, apenas Se doa e espera pelo nosso despertar para as verdades espirituais, para o homem de bem que existe dentro de cada um de nós.

Quando Jesus se aproximou de João Batista, que, com os joelhos encobertos pela água do Rio Jordão, mais uma vez falava do Messias, ao olharem-se um ao outro, uma força poderosa instalou-se sobre todos os circunstantes. Jesus então aproximou-Se de João Batista, e este ajoelhou-se aos pés do cordeiro de Cristo. Mansamente Ele o levantou e agachou-Se sinalizando para que João O batizasse. Nesse instante único, vibraram intensamente sobre Jesus, no centro do seu chacra coronário, o Cristo Cósmico e todos os Orixás. Foi preciso que o Messias fosse “iniciado” por um mestre do amor na Terra, para que se completasse Sua união com o Pai, e ambos fossem um. Esse é um dos quadros históricos mais expressivos e simbólicos que avalizam os amacis na Umbanda.

Texto extraído do livro “Umbanda Pé no Chão – Um guia de estudos orientados pelo espírito Ramatís ( Editora Conhecimento) - recebido por e-mail enviado em 18/03/2009 por Mãe Vanessa Cabral - Dirigente do Templo Universalista Pena Branca (Filiada da T.U.Caboclo Pery)