A Umbanda vivencia o Evangelho de Jesus em sua essência através da manifestação do amor e da caridade prestada pela orientação dos Guias, Mentores e Protetores que recebem a irradiação dos Orixás. Encontramos no terreiro da verdadeira Umbanda entidades que trabalham com humildade, de forma serena, caritativa e gratuita; espíritos bondosos que não fazem distinção de raça, cor ou religião, e acolhem todos que buscam amparo e auxílio espiritual, conforto para dores, aflições e desequilíbrios das mais variadas ordens.

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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

“UM com a BANDA"



UM com a BANDA", religião que renasce em terras brasileiras numa tentativa que a espiritualidade faz de “reunificar” os ensinamentos sagrados que se fragmentaram através dos tempos. É o resgate da magia dos grandes mestres ancestrais que nela se apresentam na simplicidade dos espíritos guias e protetores, usando a mediunidade dos encarnados com o objetivo de alentar, ensinar e socorrer os espíritos residentes no planeta Terra, no plano físico e astral, enfraquecendo assim as forças trevosas, visando à melhoria da vibração e à evolução dos seres.”

“Todas as religiões foram criadas com o objetivo de auxiliar na evolução da humanidade, mas a maioria delas se perdeu no caminho do materialismo, graças ao orgulho dos homens. É o “religare” que tenta subsistir no tempo. A Umbanda, por ser universalista, abrangente e não dogmática, caracterizada pela simplicidade nas formas de apresentação, e tendo como ferramenta o mediunismo herdado principalmente por aqueles que precisam consertar erros pretéritos dentro da magia, torna-se ferramenta útil e apta à necessidade presente no planeta. E, justamente porque as religiões se perderam no caminho tornando-se elitizadas e dogmáticas, então num esforço supremo, as hostes de luz, os grandes magos brancos, orientados pelos orixás, fizeram descer às terras do Cruzeiro a orientação do Caboclo das Sete Encruzilhadas, desmistificando os “mistérios” que envolviam até então as religiões existentes e deturpadas. A Umbanda veio de modo simples para alcançar os corações dos simples, dando-lhes oportunidade de religação com o Criador. Porém, a Umbanda não é mais que ninguém; é apenas um caminho. Tudo evolui, sempre. Nada está estagnado no universo. A Umbanda é regida e dirigida do Alto por espíritos luminares, sob o comando direto dos orixás, que são as emanações do próprio Criador. Justamente por se apresentar aqui na Terra de modo tão simples, é que demonstra sua evolução, tentando assim sustentar a verdade que os homens insistem em desaprender: o orgulho e o materialismo são as vendas que os impedem de enxergar a luz. Entretanto, é necessário que os filhos que labutam dentro da Umbanda não se esqueçam que a evolução é contínua. Por isso, se fazem necessários a busca diária de aprendizado e crescimento.”

“Evolução é a linha reta que iniciamos lá atrás, quando ainda em outros reinos. É a sucessão de erros e acertos que nos leva ao aprendizado, senão pelo amor, mas pelo burilamento da dor. É a nossa passagem por todos os estágios necessários, deles saindo sempre melhores em algo e, assim, melhorando o mundo ao nosso redor.”

“Para ser um bom umbandista, um bom católico, um evangélico ou qualquer outro religioso, é preciso cumprir as obrigações e seguir os ensinamentos de sua religião. E todas ensinam a Lei do Amor. Os títulos que o seguidor vai adquirir dentro da Umbanda devem servir apenas para organizar e dinamizar as atividades do local, nunca para engrandecer a ninguém. Como diz o ditado popular, quanto maior a altura maior o tombo. Os mais endividados diante das leis é que precisam de fardo maior para carregar.”
“A Umbanda é uma só. UM com a BANDA! A diversidade de culto varia de acordo com as tendências dos filhos que trabalham e dirigem o templo, advindos de outras religiões e que inevitavelmente trazem consigo e introduzem ali seus aprendizados e preferências. Isso não diminui o mérito da caridade realizada através dos aparelhos mediúnicos, desde que essa diversidade não venha a ferir o respeito, a ordem e principalmente a Lei da Criação, em que se deve priorizar sempre e somente o “bem” de todos os seres vivos e da própria natureza. E quando isso não existir no culto, que seja dado a ele qualquer outro nome, menos Umbanda. A MELHOR PRÁTICA DE UMBANDA, O MELHOR TEMPLO É ONDE A LUZ, E SOMENTE A LUZ, COMANDA.”
“A Umbanda veio mesmo para alentar os desvalidos, e faz isso de maneira simples por meio da benzedura do preto velho, da chamada à razão do caboclo e da alegria das crianças, que procuram a pureza ainda existente no âmago de todos os filhos da Terra. A melhor postura seria a conscientização de ambas as partes, dos que trabalham na umbanda e dos que se beneficiam dela, no sentido de buscarem ali a sua evolução, a sua religação com o Todo. Porém, cada um tem sua maneira de buscar isso, e muitos como não aprenderam a evitar a doença, ainda precisam do remédio para curá-la. Cada coisa a seu tempo! A Umbanda não faz milagres, faz caridade dentro do merecimento de cada um.”

“Ninguém tem o poder de mudar o outro, mas pode e deve mudar a si próprio e que a mudança seja sempre para melhor. Mas a melhor maneira de ensinar é o exemplo. O dia quando nasce nos fornece nova chance, e quando termina leva com ele aquilo que fizemos, irreversivelmente. Por isso, a encarnação é oportunidade ímpar de reajuste íntimo na escola evolutiva. Quanto mais cedo se aperfeiçoarem, mais cedo sairão da roda reencarnatória. Mas enquanto nela estiverem, abençoem o corpo físico que lhes permite adquirir novos aprendizados e ao mesmo tempo drenar os desajustes cármicos do corpo espiritual.”

“Quanto ao chamado “fim dos tempos”, sabemos que a vida criada por Deus não tem fim, portanto, não há o que temermos em relação àquilo que nada mais é do que “acontecimentos necessários à evolução” dos mundos. Sempre houve e sempre haverá, em todos os globos, reestruturação e transformações na matéria de acordo com aquilo que foi semeado por seus habitantes. De quando em quando, um planeta que se encontra saturado precisa desafogar e limpar a casa, a fim de que os novos habitantes possam sobreviver nele. Consequentemente os velhos e viciados serão transferidos para locais a eles adequados. Nosso planeta está estremecendo, saturado com as energias densas que seus habitantes deseducados insistem em emanar no seu éter, somado ao lixo que acumulam na matéria, destruindo toda a natureza. Tudo é questão de plantio e colheita, e quem planta ventos... Não há o que temer em relação à vida, mas há o que se mudar em relação à hábitos, pensamentos e sentimentos. O poder tão cobiçado pelos homens, pelo qual guerreiam e se corrompem, fica tão efêmero e nulo diante das forças revoltas da natureza, mas, mesmo assim, sofrendo as catástrofes, eles continuam cegos e brigões. Haverá mudanças cada vez maiores e urge aos homens mudarem também, a fim de que possam aproveitar a bonanza que se dará após o temporal com a casa limpa outra vez. E haverá paz para quem promoveu a paz. Não haverá fim de mundo, mas fim de um tempo ruim para iniciar um novo tempo, uma nova consciência, e isso já está se dando entre dores e tremores. Porém, importa agora não pararmos o trabalho, preocupados com o futuro, mas intensificar os esforços para renovar as esperanças e acalmar as dores que sofrem atualmente. Esta é a nossa tarefa, pois somos os trabalhadores da última hora.”

Pelo Espírito Vovó Benta - Extraído do Livro “Enquanto dormes” psicografado por Leni W. Saviscki - Editora do Conhecimento)

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A UMBANDA E O EVANGELHO DE JESUS

A Umbanda vivencia o Evangelho de Jesus em sua essência através da manifestação do amor e da caridade prestada pela orientação dos guias e protetores que recebem a irradiação dos Orixás. Encontramos no terreiro da verdadeira Umbanda entidades que trabalham com humildade, de forma serena, caritativa e gratuita; espíritos bondosos que não fazem distinção de raça, cor ou religião, e acolhem todos que buscam amparo e auxílio espiritual, conforto para dores, aflições e desequilíbrios das mais variadas ordens.

A Umbanda convida o homem a se transformar. Assim sendo, o consulente recebe esclarecimento sobre sua real condição de espírito imortal, ou seja, é levado a entender que é o único responsável pelas próprias escolhas, e que deve procurar progredir na escala evolutiva da vida, superando a si mesmo. Mas para transformar- se é preciso estar pronto para compreender as energias que serão manipuladas, porque elas trabalham com o ritmo interno. Ouvir a intuição é, portanto, ouvir a si próprio; é saber utilizar os recursos necessários que estão disponíveis para efetuar a mudança do estado de consciência.

Por isso, transformar significa reverter o apego em desapego, as faltas em fartura, a ingratidão e o ressentimento em perdão.. É não revidar o mal, mas sempre praticar o bem.

Dar sem esperar reconhecimento ou gratidão. A beleza da vida está justamente na “individualidade” , no ser único, criado por Deus para amar. E este ser único está ligado à coletividade pelos laços do coração e da evolução, a fim de aprender a compartilhar, respeitar, educar e ser feliz.

Somos o somatório dos nossos atos de ontem: por ter cometido inúmeros excessos, estamos conhecendo a escassez, ou melhor, sempre atuamos à margem, não conseguindo nos equilibrar no caminho reto, pois o processo de evolução é lento, não dá saltos, respeita o livre arbítrio, o grau de consciência e o merecimento de cada um.

A Umbanda pratica o Jesus consolador, e, silenciosamente, vai evangelizando pelo Brasil afora, levando Suas máximas: “A água mais límpida é a que corre no centro do rio, pois as margens sempre contêm impurezas”. “Não vos inquieteis pelo dia de amanhã, porque o amanhã cuidará de si mesmo”, pois Ele nos envia o Seu amor incondicional, que não impõe condições, porque não julga, não cobra, apenas Se doa e espera pelo nosso despertar para as verdades espirituais, para o homem de bem que existe dentro de cada um de nós.

Quando Jesus se aproximou de João Batista, que, com os joelhos encobertos pela água do Rio Jordão, mais uma vez falava do Messias, ao olharem-se um ao outro, uma força poderosa instalou-se sobre todos os circunstantes. Jesus então aproximou-Se de João Batista, e este ajoelhou-se aos pés do cordeiro de Cristo. Mansamente Ele o levantou e agachou-Se sinalizando para que João O batizasse. Nesse instante único, vibraram intensamente sobre Jesus, no centro do seu chacra coronário, o Cristo Cósmico e todos os Orixás. Foi preciso que o Messias fosse “iniciado” por um mestre do amor na Terra, para que se completasse Sua união com o Pai, e ambos fossem um. Esse é um dos quadros históricos mais expressivos e simbólicos que avalizam os amacis na Umbanda.

Texto extraído do livro “Umbanda Pé no Chão – Um guia de estudos orientados pelo espírito Ramatís ( Editora Conhecimento) - recebido por e-mail enviado em 18/03/2009 por Mãe Vanessa Cabral - Dirigente do Templo Universalista Pena Branca (Filiada da T.U.Caboclo Pery)