A Umbanda vivencia o Evangelho de Jesus em sua essência através da manifestação do amor e da caridade prestada pela orientação dos Guias, Mentores e Protetores que recebem a irradiação dos Orixás. Encontramos no terreiro da verdadeira Umbanda entidades que trabalham com humildade, de forma serena, caritativa e gratuita; espíritos bondosos que não fazem distinção de raça, cor ou religião, e acolhem todos que buscam amparo e auxílio espiritual, conforto para dores, aflições e desequilíbrios das mais variadas ordens.

Seguidores do Blog Espiritualidade e Umbanda

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Você é Umbandista?




Uma das questões dentro da comunidade umbandista diz respeito a se apontar, dentro de um raciocínio aplicável a consciência do ser humano, se determinadas pessoas podem ser consideradas, de fato e de direito, como filhos da Corrente Astral de Umbanda. Não queremos de forma alguma aplicar fórmulas matemáticas a aspectos humanos.

Entendemos que cada um, dentro de seu estágio evolucional, tem uma maneira própria de se situar naquilo que conhece como religião, uma vez que os espíritos encarnados encontram-se em diferentes degraus da escala espírito-progressiva. No entanto, é certo e racional que firmemos parâmetros básicos que possam nortear e embasar uma definição, se não perfeita, pelo menos razoável, no que diz respeito a ser ou não ser considerado umbandista.

Tais considerações retrocitadas prendem-se ao fato de que, ao vivenciarmos o Movimento Umbandista, nos deparamos com situações (atos e fatos) que nos impulsionam a repelir determinadas formas de pensamento e comportamento, incompatíveis com as bases e diretrizes crístico-espirituais de nossa Umbanda. Vejamos:

· É comum algumas pessoas (médiuns e assistentes) se intitularem espíritas (kardecistas) em vez de Umbandistas. Será que não sabem que, embora tais segmentos tenham pontos de contato, não são a mesma coisa? Ou será que mesmo sabendo, ainda não tiveram a dignidade e a convicção em se apresentarem a terceiros como umbandistas, movidos por vergonha em relação a religião que professam?

· Será que podem ser considerados umbandistas aqueles que se insurgem contra a expropriação alheia através do famigerado dízimo, que serve a luxúria e ostentação material de muitos pseudo-religiosos, e, às escondidas, mercantilizam a mediunidade, vivendo às custas do que é arrecadado em um terreiro?

· Será que pode ser considerado umbandista aquele que, estando em conversações sociais, fica omisso quanto a críticas infundadas dirigidas a sua religião?

· Será que pode ser considerado umbandista aquele indivíduo que tendo filhos, em vez de os batizarem num templo umbandista, se valem de outra religião para o respectivo sacramento?

· Será umbandista aquela pessoa que tendo nascido e vivido anos dentro da Umbanda, ao decidir casar, requer os préstimos de outra religião para concretizar o matrimônio?

· Será que pode ser considerado umbandista aquele que só aparece no terreiro em dias festivos, onde há um maior número de assistentes, e que aproveita os presentes para exibir-se de forma bizarra e ridícula, fruto de sua deformação moral e espiritual?

· Será umbandista aquele indivíduo que faz caridade vinculada a favores posteriores, ou aquele que barganha um lugar de destaque, promovendo o "toma lá, dá cá"?

· Será que pode ser considerado umbandista aquele que é cúmplice da escravidão religiosa, não esclarecendo aos enclausurados que só o conhecimento os libertará dos vendilhões do templo?

· Será que é considerado umbandista o indivíduo que se omite diante do comportamento distorcido de um irmão de fé, não o auxiliando a desprender-se de certos conceitos prejudiciais a sua evolução?

· Será que é umbandista aquele que, ao observar um irmão de fé com faculdades mediúnicas, espirituais, morais, intelectuais e culturais que possam ser úteis ao progresso do Movimento Umbandista, ao invés de incentivá-lo a prosseguir, trata sorrateiramente de lhe "puxar o tapete", com medo que sua imagem fique ofuscada, ou por inveja?

· Será que é considerado umbandista aquela pessoa que, incorporando um Caboclo, Preto-Velho etc., e por isto tendo responsabilidades em estar nos dias e horas determinados para que seus Guias possam prestar a caridade, simplesmente deixa seus deveres mediúnicos a fim de usufruir dos prazeres efêmeros e sem nenhuma relevância espiritual?

· Será que é umbandista aquele que valoriza as pessoas pelos títulos honoríficos ou profissionais e pelos bens que estas possam ter, deixando em segundo plano os valores morais, éticos, caritativos e espirituais?

· Será que é considerado umbandista o indivíduo que ganha notoriedade em um templo através de ameaças, aconchegos e conchavos, ou através da mostra do saldo bancário, e que tenta a todo o custo ser o centro das atenções, utilizando até o nome sagrado de Jesus para tanto?

· Será que tudo o que foi escrito até agora servirá de alerta e conselho, para que alguns irmãos de fé se regenerem e possam engrossar as fileiras dos verdadeiros filhos de Umbanda?

Esperamos que sim!!!

Matéria Tirada do JORNAL UMBANDA HOJE

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

A UMBANDA E O EVANGELHO DE JESUS

A Umbanda vivencia o Evangelho de Jesus em sua essência através da manifestação do amor e da caridade prestada pela orientação dos guias e protetores que recebem a irradiação dos Orixás. Encontramos no terreiro da verdadeira Umbanda entidades que trabalham com humildade, de forma serena, caritativa e gratuita; espíritos bondosos que não fazem distinção de raça, cor ou religião, e acolhem todos que buscam amparo e auxílio espiritual, conforto para dores, aflições e desequilíbrios das mais variadas ordens.

A Umbanda convida o homem a se transformar. Assim sendo, o consulente recebe esclarecimento sobre sua real condição de espírito imortal, ou seja, é levado a entender que é o único responsável pelas próprias escolhas, e que deve procurar progredir na escala evolutiva da vida, superando a si mesmo. Mas para transformar- se é preciso estar pronto para compreender as energias que serão manipuladas, porque elas trabalham com o ritmo interno. Ouvir a intuição é, portanto, ouvir a si próprio; é saber utilizar os recursos necessários que estão disponíveis para efetuar a mudança do estado de consciência.

Por isso, transformar significa reverter o apego em desapego, as faltas em fartura, a ingratidão e o ressentimento em perdão.. É não revidar o mal, mas sempre praticar o bem.

Dar sem esperar reconhecimento ou gratidão. A beleza da vida está justamente na “individualidade” , no ser único, criado por Deus para amar. E este ser único está ligado à coletividade pelos laços do coração e da evolução, a fim de aprender a compartilhar, respeitar, educar e ser feliz.

Somos o somatório dos nossos atos de ontem: por ter cometido inúmeros excessos, estamos conhecendo a escassez, ou melhor, sempre atuamos à margem, não conseguindo nos equilibrar no caminho reto, pois o processo de evolução é lento, não dá saltos, respeita o livre arbítrio, o grau de consciência e o merecimento de cada um.

A Umbanda pratica o Jesus consolador, e, silenciosamente, vai evangelizando pelo Brasil afora, levando Suas máximas: “A água mais límpida é a que corre no centro do rio, pois as margens sempre contêm impurezas”. “Não vos inquieteis pelo dia de amanhã, porque o amanhã cuidará de si mesmo”, pois Ele nos envia o Seu amor incondicional, que não impõe condições, porque não julga, não cobra, apenas Se doa e espera pelo nosso despertar para as verdades espirituais, para o homem de bem que existe dentro de cada um de nós.

Quando Jesus se aproximou de João Batista, que, com os joelhos encobertos pela água do Rio Jordão, mais uma vez falava do Messias, ao olharem-se um ao outro, uma força poderosa instalou-se sobre todos os circunstantes. Jesus então aproximou-Se de João Batista, e este ajoelhou-se aos pés do cordeiro de Cristo. Mansamente Ele o levantou e agachou-Se sinalizando para que João O batizasse. Nesse instante único, vibraram intensamente sobre Jesus, no centro do seu chacra coronário, o Cristo Cósmico e todos os Orixás. Foi preciso que o Messias fosse “iniciado” por um mestre do amor na Terra, para que se completasse Sua união com o Pai, e ambos fossem um. Esse é um dos quadros históricos mais expressivos e simbólicos que avalizam os amacis na Umbanda.

Texto extraído do livro “Umbanda Pé no Chão – Um guia de estudos orientados pelo espírito Ramatís ( Editora Conhecimento) - recebido por e-mail enviado em 18/03/2009 por Mãe Vanessa Cabral - Dirigente do Templo Universalista Pena Branca (Filiada da T.U.Caboclo Pery)